2022: ‘Classe B’ liderou consumo em Arcos

Uma das maiores despesas dessa classe foi com habitação

Abr 17, 2023 - 19:39
Abr 23, 2023 - 14:17
 0
2022: ‘Classe B’ liderou consumo em Arcos
Foto: Andrea Piacquadio em Pexells


Arcos ocupou, em 2022, a posição 632ª (sexcentésima trigésima segunda) no Ranking Nacional de Consumo, em um universo de 5.570 municípios.  Apresentou crescimento em relação à posição ocupada em 2021 (624ª).

Em nível estadual, a classificação em 2022 foi a 74ª (septuagésima quarta); em 2021 foi 73ª. Minas tem 854 municípios.

Esses dados foram apurados pela IPC Marketing Editora, de São Paulo, que publica, anualmente, a pesquisa IPC Maps, com dados relevantes sobre cada um dos municípios do Brasil.

Os números da edição de 2022 foram atualizados em março de 2023, com a divulgação recente de dados pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). 

No estudo são publicados os potenciais de consumo de 22 itens da economia, por Categorias: A, B, C, D/E, assim como o total. As letras referem-se às despesas por classes econômicas. 

De acordo com os dados disponibilizados, o custo total do consumo em Arcos no ano 2022 – considerando as regiões urbanas e rurais – foi superior a R$ 1,3 bilhão (R$1.330.622.115), sendo que o valor atribuído ao consumo rural foi inferior a R$ 75 milhões (R$ 74.956.608).

Menor consumo: classes D/E

Quem menos consumiu em Arcos foram as Classes D/E (8,3%) – que têm renda média domiciliar de R$ 862,41 ao mês. Em 2º lugar no ranking de consumo está a Classe A (10,3%), cuja renda média domiciliar é superior a R$ 22 mil ao mês (R$22.749,24).

Maior consumo

O maior percentual de consumo (43,1%) foi da Casse B – que é dividida em B1 (renda média domiciliar de R$10.788,56 ao mês) e B2 (R$ 5.721,72 ao mês). No Brasil, a classe B2 lidera o consumo, representando cerca de R$ 1,3 trilhão dos gastos.

Na sequência está a Classe C (38,3%). Ela se divide em C1 (renda média domiciliar de R$ 3.194,33) e C2 (R$  1.894,95).

Maiores gastos da Classe B 

Ao consideramos a classe que mais consumiu (Classe B), os maiores gastos estão descritos com: “outras despesas”, habitação, veículo próprio, alimentação no domicílio, alimentação fora do domicílio, plano de saúde/tratamento médico dentário. Os menores consumos: joias/bijuterias/armarinhos, fumo e artigos de limpeza. 

Maiores gastos das Classes D/E

Nas Classes D/E, que menos consumiram, as maiores despesas foram com: habitação, alimentação no domicílio, “outras despesas”, veículo próprio, alimentação fora domicílio e medicamentos. Os menores gastos foram com: joias/bijuterias/armarinhos, educação e livros/material escolar.  

Classe A 

Já na Classe A, os maiores gastos estão descritos como “outras despesas”, seguidos por habitação, veículo próprio, material de construção, plano de saúde/tratamento médico dentário, educação. Os menores consumos foram de fumo, artigos de limpeza, joias/bijuterias/armarinhos. 

Cidades da Região

Observe que Arcos tem o número de habitantes aproximado ao de Oliveira, cidade da Mesorregião Oeste de Minas, sendo que Oliveira tem 1.197 a mais (dados atualizados no último Censo).  Arcos ficou à frente desse Município nas classificações. Considerando esses que estão na tabela, os destaques são para Divinópolis e Formiga.

A pesquisa IPC Maps é realizada anualmente, considerando os meses de janeiro a dezembro do ano corrente. Trata-se do potencial (projeção) de consumo do ano vigente, com base em dados oficiais.

Brasil: em 2022, consumo nacional superou a estimativa  

Informações da Assessoria da IPC Marketing Editora:

Diferente das expectativas do mercado, o consumo das famílias movimentou cerca de R$ 6,3 trilhões ao longo de 2022 no Brasil, representando um aumento real de 4,3% em relação a 2021.

Segundo Marcos Pazzini, sócio da IPC Marketing Editora e responsável pela pesquisa, “essa alta é superior à verificada em 2021, o que demonstra que o cenário consumidor continua recuperando as perdas ocorridas em função da pandemia.”

Vale ressaltar que a Região Nordeste recuperou a vice-liderança no ranking de consumo entre as regiões brasileiras. Para Pazzini, “a volta de turistas, tanto brasileiros quanto estrangeiros à localidade, bem como o auxílio emergencial em paralelo com outros programas sociais”, podem explicar tal vantagem em relação à economia do Sul que, após inúmeros problemas relacionados à seca, caiu para a terceira posição.

Matéria produzida na Redação do Jornal e Portal Correio Centro Oeste. Jornalistas e proprietários de veículos de comunicação que desejam reproduzir nosso conteúdo devem citar a fonte: jornalcco.com.br