Arcos está fora da lista dos municípios considerados ‘Eficientes’

A Folha de São Paulo divulgou, no dia 2 de setembro, um Ranking de 5.276 municípios (95% do total cidades brasileiras) para evidenciar a eficiência ou ineficiência nos quesitos Educação, Saúde, Saneamento e Receita. Para 292 cidades, não havia informações consistentes e, por esse motivo, elas não estão inseridas.

Trata-se do REM-F (Ranking de Eficiência dos Municípios - Folha), divulgado em matéria dos jornalistas Fernando Canzian e Renata Nunes, da Folha de São Paulo, da qual o Portal CCO está utilizando as informações de nível nacional neste texto.

Por meio do estudo, é possível consultar quais são os municípios que “entregam mais saúde, educação e saneamento com menor receita disponível”, ou seja, quais Prefeituras entregam mais serviços básicos à população, usando menor volume de recursos financeiros. A ferramenta foi criada pela Folha em conjunto com o Datafolha.

Para a classificação, considera-se uma escala de 0 a 1, em que o pior município atinge 0,220 e o melhor, 0,769. O trabalho mostra que apenas 163 municípios (3% do total) podem ser considerados "eficientes"; 3.591 (68%) apresentam "alguma eficiência"; 1.450 (27,5%) têm "pouca eficiência" e 72 (1,3%) são "ineficientes".

O Município de Arcos aparece com o Ranking de Eficiência geral 0,618 (295º), descrito com a legenda: “Alguma Eficiência”. Nos desdobramentos Educação e Saúde, a legenda também é a mesma: “Alguma Eficiência”, sendo 0,666 (2.903º) a classificação de Educação e 0,559 (647º) a classificação de Saúde. No desdobramento Saneamento (0,962 – 192º), a legenda é: Eficiente. A Receita é descrita como “Ineficiente” (0,105 – 3.602º). 

O Município de Oliveira, que tem 39.262 habitantes, número aproximado ao de Arcos, que tem 41.416, está com a classificação geral “Eficiente”.  Nos desdobramentos Educação, Saúde, Saneamento e Receita, as legendas são as mesmas de Arcos. 
Formiga também está com a legenda geral “Eficiente”. Nos desdobramentos Educação, Saúde, Saneamento e Receita, as legendas são as mesmas de Arcos.

Pains, Japaraíba e Iguatama estão classificados com a legenda “Alguma Eficiência” e com os desdobramentos Educação, Saúde, Saneamento e Receita iguais aos de Arcos.

 Já Lagoa da Prata, com classificação geral e desdobramento Educação legendados com: “Alguma Eficiência”, aparece com “Pouca Eficiência” em Saúde. Em Saneamento e Receita, está igual aos demais Municípios citados. 

Na média nacional, 71,2% das cidades são consideradas "eficientes" ou com "alguma eficiência" – de acordo com a matéria da Folha de São Paulo. 

O que é considerado 

O REM-F considera o atendimento das prefeituras nas áreas já citadas, “tendo como determinante no cálculo de eficiência da gestão a receita per capita de cada cidade”. “Quanto mais serviços prestados com menos receita, maior a eficiência”, de acordo com a matéria citada.

Utiliza-se dos dados públicos mais recentes e comparativos (com datas equivalentes), mas, de acordo com a matéria, “o levantamento não se concentra apenas na avaliação da atual gestão, pois capta o histórico das administrações e realizações pregressas dos municípios, como o total de escolas e postos de saúde construídos ao longo de décadas”.

Primeira colocada 

Cidade paulista de Botucatu (com 145,1 mil habitantes e a 272 km da capital), entregando mais saúde, educação e saneamento à população, gastando menos.

Pior colocada 

A paraense Bagre, no Marajó.

São Paulo, Rio de Janeiro e Belo Horizonte

São Paulo aparece como "eficiente", na 60ª posição; Rio de Janeiro tem "alguma eficiência", ocupando o 1.203º lugar; Belo Horizonte se destaca entre as capitais: "eficiente", 2ª colocada no ranking geral, atrás de Botucatu.

Leia detalhes em:  https://www1.folha.uol.com.br/poder/2024/09/ranking-de-eficiencia-mostra-cidades-do-brasil-que-fazem-mais-gastando-menos.shtml