Gabriella Santos precisa de doações para tratamento urgente contra câncer
A jovem de Bambuí, que mora em Arcos há oito meses, perdeu 22 quilos em um mês; Colabore pelo Pix: 37 9 9869-3679

Há aproximadamente dois anos, em 2020, Gabriella Aparecida de Fátima (hoje com 19 anos) levava uma vida normal. Estava terminando o ensino médio e tinha planos como qualquer jovem. Assim que concluiu o ensino básico e começou a trabalhar temporariamente em uma loja de perfumes, passou a ter outras preocupações. Não se sentia bem, a saúde estava debilitada.
Perda de cabelo, emagrecimento, cansaço foram os primeiros sintomas. Iniciou o tratamento com um especialista em Bambuí, onde morava antes de vir para Arcos, sendo diagnosticada, inicialmente, com hipertireoidismo.
Os sintomas se agravaram: alteração de voz (rouquidão), dificuldade para engolir (ficou um mês comendo apenas comida batida no liquidificador), fraqueza e dor nas pernas. Ela tinha 69 quilos e passou a 47 em apenas um mês (perdeu 22 quilos).
Em 19 de outubro, submeteu-se a cirurgia, realizada no Hospital São João de Deus, em Divinópolis. A biópsia mostrou que se trata de um carcinoma (câncer agressivo). Mesmo depois do procedimento cirúrgico, ela continua perdendo peso e sente dores no pescoço e cansaço.
O médico prescreveu a iodoterapia, que é um tratamento de alto custo e não está sendo realizado em Minas Gerais atualmente. Ela precisa se submeter à primeira sessão até dia 19 de janeiro/2023. Custa R$ 15 mil. Depois de seis meses, será avaliada para dar continuidade ao tratamento.
As doações podem ser feitas por Pix: 37 9 9869-3679 (Gabriella Aparecida de Fátima). Qualquer valor é bem-vindo.
Gabriella agradece a todos que já doaram e espera contar com o apoio de mais pessoas.
Situação financeira da família
Gabriella mora em Arcos há oito meses, apenas ela e a mãe, Maria Aparecida de Fátima, que é aposentada por invalidez (a aposentadoria de Dona Aparecida é a renda da família).
O CCO esteve na casa delas na tarde de ontem, dia 27, quando conversamos com Gabriella e o noivo, o supervisor de segurança Geruanderson Soares. Ele está tomando as providências para ajudá-la. Está montando o processo para solicitar o tratamento pelo SUS (Sistema Único de Saúde), mas foi informado que pode demorar de seis meses a um ano. “O médico dela disse que depois de três meses nem precisa fazer mais (...). A cada dia que passa ela está mais fraca”, comentou, enfatizando a urgência do início do tratamento, até dia 19 de janeiro.
Com a “vaquinha on-line” e a divulgação na TV Alterosa, feita na véspera de Natal, estão recebendo doações e são gratos a todos. É importante que as colaborações continuem sendo feitas, porque não se trata apenas de uma sessão de iodoterapia; serão necessárias outras. Há ainda os exames posteriores e os medicamentos de uso contínuo, que estão custando R$ 700 reais por semana (aproximadamente R$ 2.800,00 por mês).
INFORMAÇÕES ERRADAS EM REDES SOCIAIS
Ontem (dia 27), Gabriella estava ainda mais abalada, porque estão “correndo contra o tempo” e estão sendo feitas divulgações equivocadas em redes sociais, informando que ela já conseguiu o tratamento. Essa informação não é verdadeira. O noivo dela esclarece que o que conseguiram, por intermédio de um deputado, foi uma pré-consulta, agendada para sexta-feira (dia 30), na qual será avaliado o estado atual da Gabriella. Ela fez uma postagem explicando isso. “O que eu consegui foi a pré-consulta. Tem gente publicando que eu consegui a iodoterapia, mas não é verdade. [...] Muitas pessoas estão me ligando, me questionando... e eu não consigo explicar... fico cansada [...]. As informações erradas me deixam muito abalada”.
Algumas pessoas estão compartilhando inclusive cópias referentes a essa pré-consulta, levando a entender que ela já conseguiu a iodoterapia, informação que não procede.
O noivo de Gabriela esclarece que a pré-consulta é apenas o procedimento inicial. Depois irão decidir onde fazer o tratamento, que não está sendo realizado em Minas Gerais. “A sessão está em 15 mil no Hospital Santa Paula, em São Paulo. Como nós moramos em Minas e temos SUS, convênio da Fumusa, sairia a R$ 11.800 em Minas, mas em Minas não estamos conseguindo. Conseguimos agora uma pré-consulta, por meio de um deputado, e vamos na sexta-feira fazer. [...]. O rapaz do hospital disse que não tem previsão nenhuma para ser feito o tratamento com o iodo em Minas. Não está tendo iodo em Minas”.
A opção é São Paulo, onde terão mais custos, uma vez que ela precisa ficar internada para se submeter à terapia.