Mais de 13% das mães em Arcos têm menos de 20 anos

Informações do Ministério da Saúde apuradas durante o último levantamento de dados, em 2010, mostram que 13.5% das mulheres grávidas em Arcos na época eram jovens com idade inferior a 20 anos.
Ainda de acordo com relato da pesquia, cujo principal objetivo é reduzir a taxa de mortalidade infantil no Brasil, “o percentual de mães com idades inferiores a 20 anos é preocupante”. A justificativa é a seguinte: “Na maioria dos casos, as meninas passam a enfrentar problemas e a assumir responsabilidades para as quais não estão preparadas, com graves consequências para elas mesmas e para a sociedade”.
O documento também traz informações sobre as consultas de pré-natal. O Ministério da Saúde recomenda, no mínimo, seis consultas pré-natais durante a gravidez. Quanto maior o número de consultas pré-natais, maior a garantia de uma gestação e parto seguros, prevenindo problemas de saúde para a mãe e o bebê.
A proporção de gestantes sem acompanhamento pré-natal, em 2010, em Arcos, foi de 1,1%. O número de gestantes com sete ou mais consultas foi 79,6%. Também em 2010, 100% dos nascidos vivos na cidade tiveram seus partos assistidos por profissionais qualificados de saúde.
Uma das ações importantes para a redução da mortalidade infantil é a prevenção, por meio de imunização contra doenças infecto-contagiosas. Em 2011, 6,2% das crianças de Arcos menores de 1 ano não estavam com a carteira de vacinação em dia.
Há mais de um mês, no dia 09 de novembro, o CCO entrou em contato com a Secretaria Municipal de Saúde, para obter informações atualizadas sobre o assunto. No e-mail enviado ao setor foi questionado o número atual de adolescentes grávidas em Arcos; desse total, quantas estão sendo atendidas no serviço de saúde pública; se o número de jovens grávidas cresceu ou diminuiu em relação a 2010 e 2011; e se existem projetos com a finalidade de conscientizar os adolescentes. No entanto, não recebemos confirmação ou respostas. Tentamos contato por telefone, com a secretária Edna Miranda, para confirmar o recebimento do e-mail, mas também não foi possível. Nesse caso, o envio da mensagem foi informado a uma funcionária da secretaria.
Matéria publicada no jornal CCO, edição de 13 de dezembro de 2012